O que eu quero pra 2011...

Dificilmente faço listas de fim de ano... mas quando faço, costumo levar a sério. E esse ano eu além de ter resolvido fazer, decidi dividir com voces! E depois do post ela vai virar duas listinhas ali do lado: as promessas e as que eu já cumpri, assim voces podem ir acompanhando [como se voces ligassem né haha]. E você, já fez a sua?




- Passar no vestibular: mandaram eu querer isso a vida inteira. Eu odeio de verdade todas as coisas que eu poderia estudar, mas uma vez na vida eu vou tentar fazer o que me pediram. Então, rezem pra eu ter paciencia!



- Abrir uma loja virtual: há anos [!] meu namorado e eu conversamos sobre isso, mas nunca sai do papel. Camisetas, óculos, tintas de cabelo, coisas fofas... aguardem :]


eu podia ser bonita assim, mas...

- Furar o nariz: tá legal, essa é bem simples, mas assim como a loja virtual, tem anos que eu digo que vou fazer e sempre deixo pra depois.



- Levar esse blog a sério: sempre largo essas coisas de mão, mas espero levar esse adiante :]

An Education

Não necessariamente partes certas, só imagens que me inspiraram essa semana.

Quase eu.

Sou sempre quase alguma coisa. Nunca tenho paciência de terminar o que começo. Fui quase bailarina, quase atriz, quase costureira, quase dona de blog famoso. Sempre fui desajeitada e muito pouco responsavel. Tropeço o tempo todo, esqueço datas, fatos e até mesmo o que fui comprar na padaria. Quando percebo, estou lá sem saber como ou pra que cheguei. Me apaixono com uma facilidade absurda e desapaixono na mesma proporção, mas realmente odeio partir corações. Nunca fui muito bonita e pra não ajudar sempre tive um visual estranho de quem começou a pintar os cabelos aos nove anos de idade e é magricela o suficiente pra aparentar pelo menos tres anos menos do que realmente tem. Tenho dois lados em mim: o que adora um museu, filminho e livros e o baladeiro que só chega em casa de manhã com companhias que meus pais me deserdariam de vissem. Falo tranquilamente, uso sorrisos como virgula, e não suporto entristecer alguem, mas tenho um caso de amor com o que não serve que quase sempre anula as caracteristicas citadas no começo da frase. Sou voluvel mas nunca deixo de gostar totalmente. As vezes, anos depois revivo uma fase, um livro, uma roupa, que todo mundo jurava ser passageiro. Guardo lembranças com carinho, mas não exatamente com cuidado, tudo meu é meio jogado, mas juro que sei onde está. Sou timida e insegura, mas medo mesmo só tenho de lagartixas. Aprendi a não ouvir tudo e todos, que bagunça muitas vezes resulta em coisas produtivas e que a unica pessoa que nunca vai embora da minha vida sou eu mesma. Ou não.

Na playlist - Endlessly - Duffy

Depois de dois anos de espera a Duffy volta com um novo album, ainda mais fofo! O que eu achava ser impossivel, ela conseguiu. O melhor do Endlessly é que ela manteve o clima retrô das musicas sem dar aquela impressão de que é tudo o mesmo album [vide Lady Gaga e entenderá haha].

As musicas aqui tem mais violão e letras melosas mas sempre tão desesperadas e dramaticas quanto a Duffy gosta! E algumas quase totalmente karaoke tipo "Lovestruck" e "keeping my baby" que são daquelas que voce aprende a letra quase instantaneamente, sabe? Curti pra caramba o allbum e to aceitando o cd como presente de Natal! Ah, catei alguns videos das minhas musicas preferidas e o Silver gatchenho que me arrumou o link do album. Então, beijo, Sil e espero que gostem do som ;*













Só uma observação: eu também acho a Duffy super estilosa ;x

Let's Just Breathe.

Em 2009, ganhei o album mais recente do Pearl Jam, o Backspacer. Todo mundo sabe o quanto eu amo essa banda, mas uma musica em especial, me chamou a atenção. A faixa 5, Just Breathe, com seus os versos delicados me fizeram desejar imediatamente que eu tivesse pra quem dedicar essa musica. Eu nao queria sair dedicando assim, no primeiro depoimento pro namorado, era especial demais. Eu precisava da pessoa mais que certa, porque isso só seria feito uma vez.

Comecei 2010 como a tipica menina moderninha, cabelinho repicado, blusinha de banda, olhos de gatinho, aquela do tipo que acha tudo normal mas no fundo ainda está cheia de preconceitos. E foi chegando numa escola nova, totalmente diferente que eu percebi isso.
Achava muito estranho uma sala onde as meninas sei lá, não pintavam o cabelo, ouviam musica pop, iam a igreja. Eu achava mesmo estranho. Só que ao contrario de mim, essa sala que eu julgava "estranha" me recebeu de braços abertos. E não demorou muito pra que eu, de fato, aprendesse ali que um gosto, uma aparencia, não muda o que realmente tem dentro de você.
E a partir dali, eu realmente vi o mundo. Não só as pessoas da escola, como pessoas de fora foram se aproximando e me fazendo cada vez mais feliz.
Aprendi tanta coisa boa, mudei tanto de opinião, de visão. E tudo graças as pessoas que realmente entraram na minha vida pra me ensinar coisas e que me fizeram descobrir o quanto o mundo pode ser bom.

E hoje, só hoje, ouvindo novamente a faixa cinco do Backspacer, aquele verso "I'm a lucky man to count on both hands the ones I love", me fez perceber que eu já tinha com quem dividir a musica especial: com as pessoas que realmente estão aqui pra mim.

Listar todo mundo que fez minha vida mais feliz esse ultimo ano [e que continuará fazendo no proximo] seria quase maluquice, mas quero deixar um agradecimento especial a Alessandra Portugal, Dayane Trevisan, Brito, Livia Monteiro, Andressa Peixoto, Karen Pozzatti, Bruno, Baka, Yago, Elis e Camila, e dizer que eu realmente amo vocês <3

e pra quem quiser conhecer a tal canção...

Random.

Não sei explicar, sempre tive um gosto estranho pelo inacabado, pelo imperfeito, o desajeitado. Vejo uma certa beleza no que foge naturalmente dos padrões, no que causa uma reação.

Sempre fui meio desregrada e teimosa, mas nunca neguei um sorriso a ninguem, e acho que nem saberia como fazer isso. Também tenho um senso de liberdade que muitas vezes me trai: não gosto que me obriguem a seguir as regras, não mudo só pra gostarem de mim, mas vira e mexe, me pego querendo pertencer a algum lugar. Veja bem, não é que eu não goste de permanecer, eu apenas gosto da consciencia de que não preciso ficar.

Sabe, eu sempre fui meio do contra; quando criança, escolhia o peixinho estranho da loja de animais, a barbie que ninguem queria, o passeio maluco que ninguem gostava. Estava sempre na direção oposta, mas nunca achei que isso fosse uma coisa incomum. No fim das contas, acho que eu só estava tentando fazer com que o mundo fosse mais aberto a novas visões. Ou talvez, porque eu sempre queira que tudo e todos tenham um final feliz, mesmo que ele seja um aquario na minha casa.

Don't worry about a thing.

"Talvez não seja nessa vida ainda
Mas você ainda vai ser a minha vida
Sem ter mais mentiras pra me ver
Sem amor antigo pra esquecer
Sem os teus amigos pra esconder
Pode crer, que tudo vai dar certo"

Aleatórias de verão.

Como o verão está chegando, e é minha época preferida do ano, vou postar por aqui algumas musicas que embalam meus dias de praia, ok? Pra começar fica essa do Planta que já embala uns quatro verões meus, espero que gostem :]

Caramba, que surpresa da genética!

Na semana passada, ocorreu um incidente na escola. Acontece que, logo na segunda de manhã tive uma crise alérgica séria e precisei ser mandada de volta pra casa. Ligaram então para casa do meu pai, visto que a minha mãe estava no trabalho, só pra avisar que eu ia pra casa mesmo. Deixaram o recado com a minha madrasta e eu fui liberada.

Um pouco depois de chegar, meu telefone toca. Uma adoravel ligação da minha mãe me informando que meu pai ligou pra reclamar. Fez uma lista enorme de queixas do tipo " essa menina só dá trabalho, não come, é muito magra, é horrorooooosa com esse cabelo de garnizé! Sem contar que é uma rebelde, só faz o que quer, não escuta ninguem, não aceita nenhuma ordem! Não sei a queme ssa menina puxou, não sei onde eu errei! Não OBEDECE NINGUEM, ABSOLUTAMENTE NINGUEM! Dá um jeito nessa sua filha, que ela não pode ser assim desregrada não". Bem, pelo que eu entendi a queixa era, a principio, por eu nao ter tomado o remedio da alergia naquela manhã e acabou evoluindo pra isso aí. Fiquei meio chateada, obvio, mas deixei pra lá.

O fim de semana chegou e eu fui pra casa dele. Estavamos eu e a minha irmã conversando na mesa da cozinha, quando de repente explode uma discussão esdruxula entre meu pai e madrasta. Qualquer coisa sobre ela ter pedido a ele pra consertar uma tomada no feriado e ele nao querer. E voces nao sabem o tamanho da minha surpresa ao ouvir meu pai dizer "ok, eu vou consertar se eu quiser, porque eu só faço o que eu quero, você não me manda não, ouviu? Eu não obedeço ordens, só faço se me der vontade! EU NAO SIGO REGRAS".

Parei um momento, olhei pra minha irmã e só consegui rir. Ela riu tambem.
É, pai, acho que voce já sabe de quem eu herdei o talento pra não obedecer :X

porque sal é fundamental.

Você ama o meu jeito largado de ser, adora meus olhos sempre pintados de preto e vez ou outra confessa uma queda pelo meu cabelo cor de chiclete. Treme na base quando eu não fujo das suas indiretas e se diverte com as girias do meu vocabulário. Acha incrivel como eu sei conversar horas a fio sobre as bandas que você gosta, quando te venço no video game, e falo dos livros que você leu. Fica extasiado quando eu não me troco por qualquer coisa, quando não mudo minha postura pra agradar ninguem e quando não tenho vergonha de assumir que eu sou mesmo assim, meio cara-de-pau, meio que distribui sorrisos. Diz que eu sou linda assim, muito mais que todas as suas amigas, mas eu suspeito. Adora meus papos de arte, meus sonhos de cair no mundo e adora me iludir que vai comigo, mas no fundo eu sei. Eu posso ser mesmo tudo isso aos seus olhos, mas no fim, na hora de andar lado a lado, de dar as mãos e apresentar nos almoços de familia são elas que você prefere. Elas, as que não tem nada do que voce tanto admira em mim. As que não sabem quem é Jimi Hendrix, Janis Joplin ou Eric Clapton, as que nunca viram uma tesoura de cabelo na vida, as que tem medo quando voce liga de madrugada e que só sonham em ter uma familia. As que você sempre diz que não possuem charme algum perto de mim. Eu sei, no fundo eu sempre soube. Mas quer saber? Talvez, eu que devesse ter vergonha de você. Porque um homem que esconde o que realmente quer, não é outra coisa que não motivo de vergonha. E no fim, talvez elas é que mereçam estar ao seu lado, alguem tão sem sal quanto. Antes sozinha do que amarrada a algum traste que não sabe o que quer.

This can't be a summer love, you'll see.

Ela entrou no quarto e eu ali, desalinhada, molhada de chuva, enchendo sua escova de cabelo cor de rosa. Não sabia muito bem o que estava fazendo, mas ela sugeriu que eu me ajeitasse.E um exemplar de "o mundo de sofia" na cabeceira acabara de mudar toda minha visão das coisas. O que antes me parecia um plano simples de feriado, agora era muito mais denso que uns minutos atras. E os quilometros andados na chuva, a principio sem motivo, serviram só pra confirmar que eu nao conseguiria ir embora da mesma forma que cheguei. Voltei, mas voltei pela metade. Suas historias, suas risadas e o jeito de me segurar quando eu, sem dormir por pensar na noite anterior, tropeçava a cada segundo, me faziam desejar o tempo todo que a tarde seguinte nunca chegasse e a vida nunca mais voltasse a ser o que era antes. Voltei com o coração já doendo. E a tarde seguinte até chegou, mas a minha rotina nunca mais teve os mesmos eixos. Me pego derretida em qualquer beijo de filme, suspirando em transito caótico, achando lindo cada verso brega de baladinha hard, fazendo até teste de revista feminina pra ver se isso vai dar certo. E eu realmente quero que dê. Não sei bem como explicar, mas sei que meu coração derreteu. E pra mim, isso não tem outro nome que não seja amor.

Oi, voltei com a cara mais deslavada.

Entaaaao, por onde começar? Nem precisava escrever isso aqui, porque quem lê, em geral, sabe da minha vida... Fiquei meio parada no ultimo mes, né? É que a minha vida mudou taaaaaaaaaaanto desde aquele feriado de sete de setembro! Um antigo amor que foi embora e um novo amor que chegou, umas enrolações na escola, o show do Bon Jovi, enfim... acabei nao tendo clima pra organizar os pensamentos e escrever. Enfim, estou de volta.

Supermassive Black Hole.

O problema não é tudo que conspira contra, o problema é eu te amar mesmo assim.

[Des]aconselhando.

Todo mundo tem amigos. Eu tenho, voce tem... todos temos pelo menos pessoas com quem convivemos. O negócio é que as vezes, não por mal, eles tentam te aconselhar, ou o contrario. Mas até que ponto aconselhamos pensando no que vai fazer o outro mais feliz? E em que ponto começamos a aconselhar pensando no que nos faria mais feliz no lugar dessa pessoa? E até que ponto fazem isso com a gente? Chega um momento em que de tanto ouvir opinião alheia parece que voce vive sua propria vida do jeito errado, o que não é verdade. Alguem que escreve musica no Brasil, sei lá quem foi, disse que "cada um sabe a dor e a delicia de ser o que é" e essa é a mais pura verdade. No fim das contas só nós sabemos o trabalho que dá decidir em qual emprego ficar, qual faculdade cursar, com quem se casar. Porque olhando de fora, sendo uma simples hipotese, tudo é mais facil. Sinceramente? Cansei de levar a sério tudo que me dizem. Hora de falar menos pra ouvir menos ainda, de decidir sozinha que rumo tomar. E citando de novo, esse ser da mpb que eu acho que é o Caetano, "pra começar, eu só vou gostar de quem gosta de mim". Quem dera fosse fácil.

E se?

E se você jogasse tudo pro alto? Se mudasse os planos, se descobrisse que a resposta que você tanto procurava estava bem ali na sua frente e voce batendo cabeça? E se percebesse que tudo que você sempre planejou aconteceu e voce não está tão feliz? Se começasse a se perguntar se vale a pena levar uma vida tão séria se tudo vai acabar mesmo? E se quisesse escrever uma nova história, trilhar um novo caminho, teria coragem de mudar o rumo? E se deixassemos de viver na comodidade, com aquele velho espirito da rotina, pra viver o que sonhamos quando crianças? E se voce questionasse se o que faz é realmente o que quer ou o que lhe dizem que deve ser feito, voce surtaria? E se resolvesse ser feliz do jeito que bem entendesse, quantas pessoas ficariam do seu lado? Talvez a gente nunca saiba.

Eu que não amo você.

Hoje por acaso ouvi na rua aquela musica que me fazia pensar em você. Mas você nem chegou a saber dessa porque foi na época em que você foi embora mesmo. Me lembrei então das muitas tardes que passei remoendo acontecimentos, buscando respostas e ensaiando discursos. Pensei em quanto tempo se passou desde que fomos felizes, se é que nós fomos. E em como era acostumada a viver esperando um sinal de que você ainda se lembrava de mim. Ouvi a musica até o fim, recordando cada verso que eu jurava fazer sentido pra nós dois naqueles dias. Lembrei de como eu guardei voce comigo tanto tempo e de como acreditava te amar no sentido mais puro e verdadeiro que isso pode ter. E quer saber? Soltei uma sonora gargalhada. Aquela musica, aquelas lembranças agora tão patéticas não faziam mais sentido algum. Porque depois de um certo tempo eu percebi que não se tratava de sentir falta de você, tratava-se apenas de estar cultivando um sentimento desnecessário e sem rosto em mim. Quando finalmente me toquei e deixei o que pensava ser "você" pra trás, percebi o quanto eu mesma já estava forte e muito bem sem seus julgamentos e ciumes. Percebi que agora eu sou capaz de me virar, de não entregar meu tempo e meu amor a qualquer um e que a minha vida mudou pra muito melhor desde que você se foi. E sabe, num pensamento quase alheio a mim mesma e tipico de toda mulher, descobri tambem que: além de tudo isso, meu atual namorado beija muito melhor que você.

Trocando ouvidos por roupas coloridas.

Observação 1: palmas pra esse diretor.

Observação 2: o argumento falho do Restart só comprova o que ele disse.

Observação 3: procuro sempre respeitar o gosto das pessoas e nao acho que a musica que ouvem faça delas alguem melhor ou pior, POREM, não consigo sinceramente entender como uma coisa dessas faz sucesso. Não só o Restart como todas essas bandas que dizem ser rock nos ultimos 4 ou 5 anos. Não consigo entender, honestamente, e acho que vou morrer sem conseguir. É saber que daqui a 20 anos eu nao vou ter NADA realmente bom, musicalmente falando, da minha adolescencia pra contar pros meus filhos. Não entendo, de verdade.

Observação 4: ok, "grunge" tambem nao foi o melhor movimento, eu sei disso. Mas sabe, eles subiam lá e tocavam DE VERDADE, sem esses efeitinhos toscos. Nao ficavam querendo parecer os novos Beatles, nem lançar moda, nada. Simplesmente subiam lá e tocavam. Bem, mal, drogados ou não, não era do jeito que é agora.

Sessão Pipoca [2]

Filme: Singles [ vida de solteiro]
Ano:1992
Como eu sou APAIXONADA pelo Seattle Sound, sempre me indicaram esse filme. Definitivamente não estavam errados. Lotado de participações de bandas da época, entre outras alusões ao movimento, engana-se quem pensa que Singles é só um filme sobre a Seattle dos anos 90. O filme gira em torno de um pequeno condominio para solteiros, e como cada um se vira pra fazer os relacionamentos vingarem. As historias são bem interligadas e contadas de uma forma rapida, nada cansativas e o texto dá aquela sensação de "é, eu tambem já pensei isso". Uma análise delicada sobre os relacionamentos em geral com uma trilha sonora que faz qualquer fã da década de 90 babar.



Baixe Aqui: Parte1 | Parte2
ou aqui: Parte1 | Parte2

It's not over

Era sexta-feira, essa ultima agora, e como de costume eu fui pra casa do meu pai. Deitei, liguei a tv e já morrendo de sono, enquanto esperava começar uma reprise de "Grease", parei num desses canais que passam clipe. Alguns clipes da Katy Perry, do Usher e do justin Bieber depois [e eu, obviamente me acabando de rir deles], eis que vejo uma imagem conhecida: começava ali o clipe de "do the evolution" do Pearl Jam. Assim, como uma coisa qualquer, nao era um programa de videos de rock, videos antigos, era um programa comum. Eu já tinha visto mil vezes, é claro, e sei cantar cada pedacinho, mas ali teve um gosto especial. Não é porque gosto da banda não, é que é um clipe e uma letra e tanto mesmo, daqueles que te fazem pensar. Fiquei hipnotizada enquanto a musica durou. Por que? Porque imagina quantos fãs de Justin Bieber, que é mais infantil que minha sobrinha de 3 anos, não estavam vendo aquele video enquanto esperavam que outro conhecido por eles começasse? E eles viram esse video. Quantas pessoas que nao conheiam Pearl Jam conheceram com aquele video? Parece bobo, mas fiquei feliz mesmo, enquanto ainda tiverem o bom senso de passar alguma coisa boa em meio a esse caos que está a música, tenho certeza que o bom rock não vai cair no esquecimento.

Sessão Pipoca

Filme: Clube dos Cinco [ The Breakfast Club]
Ano: 1985
Sinopse: Cinco adolescentes de grupos completamente diferentes se encontram numa detenção escolar...e percebem que talvez não sejam tão opostos assim. O legal é perceber que todo mundo tem problemas e o nao se trata dauqle politicamente correto de que no fim fica todo mundo amigo pra sempre. Sem contar que tem aqueeele gostinho de identificar gente conhecida nos personagens que toda escola tem. Baixe Aqui [ou espere passar no Telecine Cult que sempre reprisam por lá :X].



Filme: Do jeito que ela é
Ano: 2003
Sinopse: muito antes de ser mãe da garotinha mais fashion de Hollywood, cá estava Katie Holmes: vivendo April, a tipica "ovelha negra" da familia. Com uma aparencia nada comum e um suposto comportamento junkie, ela se oferece pra abrigar o dia de ação de graças da familia, com quem está brigada. Enquanto ela e o namorado, Bobby, cuidam para que tudo dê certo, a familia da moça segue viagem sempre questionando-se sobre ser uma boa ideia ou não fazer as pazes. O filme é simples, aborda muitos tipos de preconceito diferentes [atentem pra hora em que os pais da garota conhecem Bobby, ainda na rua] e tambem sobre como por mais estranha que seja, a familia é importante. Baixe aqui oooou pegue numa reprise do Telecine Pipoca que tambem é frequente.



Filme: Empire Records
Ano: 1995
Sinopse: O dono e os funcionarios dessa simpática loja de cd's precisam dar um jeito de salva-la da falência... mas seria realmente legal se eles se entendessem primeiro. Cheio de referências pop, com uma trilha sonora adorável e um elenco excelente ainda em inicio de carreira [ destaque aqui pra Liv Tyler e Renne Zellweger na pele de aspirantes a groupie] tambem é um daqueles filmes que a gente sempre se identifica com alguem. Depois de assistir, acho que todo mundo fica com aquela vontadezinha de dar a louca por aí [e tambem de ter uma maquina de bottons...]. Pra baixar , dificilmente passa na tv.



ps.: não testei todos os links, mas já fica meio caminho andado.

Riot Act

viajando durante uma queda de luz.

Diga Não.

To numa fase de falar a verdade. Cansei de mentir pra manter as aparencias, pra acharem que eu sou legal, que eu sou normal. Se não quiser ouvir minha esquisitice que não faça determinadas perguntas, porque eu nao vou mentir pra voce achar que eu sou boazinha. Não gosto de quem fica na média, faz o que esperam, gosta do que esperam, desgostam de tudo que os outros acham ruim. Acho que esse mundo tá muito errado e é por causa dos que não se atrevem a discordar. A humanidade continuaria estatelada sem um pingo de evolução se não fossem os que pensaram diferente. Ou mehor, os que pensaram diferente e tiveram coragem de mostrar isso.


Então pra que ficar aí fingindo que é um sujeito qualquer, rezando pra nao perguntarem o que voce acha, querendo passar despercebido? Diga o que pensa mesmo que todo mundo seja contra, seja você ainda que isso nao corresponda aos padrões, permita-se inovar. Fale mais, abaixe menos a cabeça, faça as coisas do seu jeito e preocupe-se menos com quem esperam que você seja. É aquele velho papo de "ser a mudança que quer ver no mundo", mesmo que essa mudança seja representada por um cabelo azul ou por manifestar que pensa de outro jeito. Não se prenda tanto aos rotulos, a vida é curta demais pra ficar agradando todo mundo e esquecer de si mesmo.

Não seja ameba.

Poucas coisas me irritam. Em geral, sou muito tranquila e evito julgar o comportamento alheio, mas sinto que tenho que falar sobre o quanto isso me frustra.

Muita gente acha que eu sou estranha e alguns amigos até brincam que eu "não valho nada", mas se tem uma coisa que eu nunca fui é irresponsavel. É muito legal voce dizer que aquele cara que vai pra balada e bebe todas é um ameba ou que aquela menina de cabelo colorido é maluca, e que você não é assim... voce não bebe, nao chega tarde em casa, você está pensando no seu futuro! Será que tá mesmo?

Estou cansada de ver gente que pensa pequeno. Que tem a oportunidade de estudar numa boa escola e senta lá todo dia de manhã com um fonezinho de ouvido e só desliga na hora da saída, na minha sala mesmo tem um monte. Gente que só enxerga os valores dessa cidade pequena, que não estuda nem as matérias da escola nem se informa sobre outras coisas, sabe? Gente que vai nascer e morrer numa cidade que nem asfalto direito tem e ainda acha que isso é bom. Estou cansada de pessoas que acham que pra vida ser boa é só voce não ser errado, gostar do que todo mundo gosta, nao ter um cabelo azul e rezar pra Deus te passar de ano. A vida é mais que isso, acorda, tem um mundo enorme lá fora cheio de coisas pra ver e voce ainda tá aí cheio de preconceito e nariz em pé!

Eu sei, eu sei que algumas pessoas realmente nao tem acesso a informação, nao tem uma familia que apoia e tudo mais... mas e quem está na minha sala, numa das melhores escolas da cidade, como explicar? Vai me dizer que ali não tem uma orientação? Tem sim, te garanto que isso não falta, mas as pessoas jogam a oportunidade no lixo. Acham que a vida é bater papo, falar besteira, julgar as atitudes alheias e pensar em evoluir é pra depois, pra quando voce for grande. Só que não percebem que... depois é agora, você vai ser adulto dentro de pouco tempo tá na hora de pensar na vida, não?

E não to falando só de escola, porque matemática e história tambem não formam caráter de ninguem. Eu to falando é de cuidar das proprias opiniões, de se informar sobre outros assuntos que não sejam "como fulana é gorda", de enxergar além do padrão de cidade atrasada que a gente vive. Não me conformo como as pessoas conseguem me dizer que comprar um livro é jogar dinheiro fora ou que nao vai ser amiga de beltrano porque ele é "brega". Gente que não enxerga além do proprio umbigo.

Vendo as pessoas simplesmente jogarem a oportunidade da informação, que é melhor coisa do mundo, eu vejo que não sou eu a amiga autodestrutiva e sim eles. Porque não sei voce, mas eu acho que autodestrutivo é desperdiçar o proprio futuro por causa de um fone de ouvido.

Positivo e operante.

Estou escrevendo esse texto meio intrigada. Vejo tanta gente por aí sem dar um sorriso... gente jovem com uma vida inteira pela frente, milhares de coisas a descobrir e... uma cara fechada. Observando o comportamento de um rapaz numa das comunidades onde eu sempre posto, resolvi escrever esse texto. Ele não é muito mais velho que eu, é uma pessoa até bem esclarecida e tudo mais, porém, é incapaz de dizer uma coisa positiva. Passa os dias desperdiçando seu tempo em ser desagradavel com as pessoas nos tópicos, ofende-as sem motivo e até quando parece simpatizar com alguem usa palavras negativas. Honestamente? Isso me deixa triste. Eu sei, que todo mundo tem problemas, mas as coisas não ficam bem melhores com um sorriso? É tipo quando o trânsito está engarrafado e voce se irrita, mas no fim das contas sabe que ficar irritado não vai diminuir a quantidade de carros na rua... é melhor esquecer e aproveitar aquela musica legal do seu mp3. Isso não vai te fazer chegar na hora, mas pelo menos deixa as coisas um pouco melhores. Com um sorriso é a mesma coisa, ser gentil com os outros idem. Não custa nada dizer uma coisa boa pra alguem, ou mesmo criticar de uma forma construtiva e educada. Sorrir não te torna fraco, burro, ou vazio, ao contrario, torna você melhor e o mundo melhor ainda. Porque eu tenho certeza que uma pessoa num dia ruim que receber uma atitude positiva, vai acabar querendo passa-la pra alguem também.E talvez, no começo voce pode até ache um pouco dificil, mas depois descobre que não há nada melhor que passar a positividade adiante.

como se fosse sexta-feira.

ai, eu ADORO essa musica, gente *-* Só pra situar um pouco: a Érika Martins é ex-vocal da banda Penélope, que por sinal tambem cantou em "a mais pedida" do Raimundos, tão lembrados? Essa musica é do primeiro trabalho solo dela, de 2007, e cá entre nós... que refrão gostoso de cantar :X

Pra saber mais: http://www.myspace.com/erikamartinsoficial

Hm, não sei não, hein Blair?

Ultimamente, pra onde eu olho, tem alguma menina falando de Gossip Girl. O que é mais estranho é ver as tais garotas referindo-se a Blair como Queen B. Pelo amor de Deus, voces já prestaram atenção nas atitudes dessa personagem? A Blair é mesquinha, morre de preocupação em ser a mais popular e acha que o mundo gira em torno dela. A personagem da tv se veste bem? Sim, se veste. Só que isso não significa que ela seja digna de ser chamada de Rainha. Sem contar que a personagem da série de livros e tv idolatra Audrey Hepburn... não sei aonde, né minha gente? Audrey era simplerrima e dava mais valor as pessoas que as aparencias, coisa que tal personagem não faz. Voce pode achar que to num daqueles surtos de reclamar de tudo, mas é que eu não me conformo: como é que essas meninas se guiam por uma personagem assim? Fico pensando que tipo de pessoas elas se tornarão com essa influencia, acho terrivel. Ah, não sei, pra mim essa tal de Blair não tem nada de Queen não.

World Wide Suicide.

"Jogue até ganhar" - placa "encorajadora" pendurada num parquinho de Shopping.

É a arte de viciar desde criancinha...

Why go home?

Sempre fui sozinha. Quer dizer, quando eu era criança tinha alguem em casa pra garantir que eu não incendiaria a sala ou furaria meus proprios olhos, mas como não tenho irmãos, depois que eu cresci um pouco acabei ficando sozinha mesmo. É claro que sempre tem o pessoal da escola, do ingles, de todo lugar... mas companhia e parceria integral, não tem não. Quer dizer, em algumas épocas do ano tem sim.

Minha prima é 5 anos mais velha que eu, tem irmãos e temos uma prima da idade dela que deveria ser sua companheira. Só que estranhamente, sempre fomos nós duas. Admiro até hoje a santa paciencia que ela tinha de carregar uma criança pra cima e pra baixo quando ela mesma, já era adolescente.

Foi com ela que eu dividi os momentos mais dificeis [ "priiiima, ele me beijou na escaaaada, ai meu Deus, ai meu Deus", ou "priiima, eu quero me mataaaar", voces sabem]. Mesmo com uma certa distancia, ela estava sempre a par das coisas. E quando as férias chegam, só dá ela nas páginas do meu diário [quando eu tenho um]. Com ela são as melhores risadas, as histórias mais bisonhas, as maiores besteiras e segredos que não entregariamos nem sob a maior das torturas.


Ela que me faz comer, que divide remedios de alergia, testa maquiagens de drag queen no meu rosto logo cedo e faz interpretações estranhas de "Alice no país das Maravilhas". A companheira que morre afogada mas nao me deixa levar caldo na praia, que topa ver filmes velhos, que me fez ouvir red hot chili peppers e Pearl Jam. A que confirma todas as mentiras e embarca em altos planos comigo. Sempre a Roberta.

Por isso, sempre fica esse vazio quando ela vai embora no fim do verão ou das férias de julho: porque ninguém sabe ser uma melhor amiga e irmã mais velha melhor que a minha prima. Só que depois eu penso que tudo bem, eu sei que ela volta [ou eu vou], no ano que vem.

Mas não poderia ficar pra sempre?
Eu te amo, Robye Betta Boeringuer Inguelheim <3

Meu segundo aniversário.

Porque bem, olhando pra trás, a minha vida foi praticamente toda embalada pelo rock. Dos sonhos malucos no primario à separação dos meus pais, passando pelo primeiro amor perdido e o jeito como conheci meu atual amor, ele estava sempre lá. Da cortante Jeremy do Pearl Jam acalentando minhas mudanças da adolescencia à clássica Baba o'Riley do Who num dia de sol, e o Ramones de comemorar quando entrei pro segundo grau. Ah,todas as noites de sono que eu perco assistindo shows e documentários Sky afora e todos os amigos que eu fiz atraves das bandas. Todos as vezes em que precisava extravasar felicidade e tristeza. Todos os dias desde que eu me lembro. Sempre.E já tive fases: já fui do grunge, do hard, do punk... não importa. O que importa é que o rock esteve e vai sempre estar comigo. Por isso, embora nao faça a minima diferença pro mundo, 13 de julho é especial pra mim: não que eu não pense nisso nos outros dias, mas ter uma data pra algo que eu amo tanto assim, soa como um motivo a mais de celebração.

Ok, já pode rir desse texto agora.

Sou.

Sou um pouco Scarlett o'hara e nada Amelie Poulain. Tenho um faro pelo destruido digno quase de Nancy Spungen, e uma atração pelo não-convencional que só a própria Lolita. Vejo beleza no que a maior parte do mundo vê horror. Onde só veem frieza, eu vejo amor. Até pra amar sou meio as avessas: não gosto de grandes romances, nem de uma corrente dizendo você ser só meu. Alias, eu nem ligo de dividir você com alguem. Na verdade, isso soa até interessante se voce quiser tentar. Prefiro tambem acreditar que sou minha e não de um pastor, minha e não de um livro que não sei quem escreveu. Não desgosto também da desigualdade do mundo, porque creio estar nos grandes contrastes as maiores belezas.Aplaudo rebeldias e sim, ainda repudio tiranias. Gosto de movimento, de poeira, de cinza e de cidade. Eu gosto é da novidade. Se eu amo é de verdade, mas se detesto posso mudar. E como a heroína de "...E o vento levou", levo a sério sim, o que eu quero e sou do tipo que reclama até conseguir. Sou chata, politicamente incorreta, mimada e não valho um centavo. Mas cá entre nós: qual é a graça de fazer tudo como se espera?

Outra visão

Recebi esse video há um tempinho mas só parei pra assistir hoje... achei di-vi-no. É tão delicado e fala basicamente sobre primeiro aceitar as diferenças, sobre mudar primeiro dentro da gente e depois aceitar o outro. Sobre diferentes visões de felicidade e sobre ser possivel atingir um determinado equilibrio, sem contar que a musica é uma graça. Enfim, gostei mesmo.

Tres vezes Rio de Janeiro.

1- Cartão postal,natureza, asfalto e favela.
2 - Nova "filosofia urbana" numa escada de Santa Teresa.
3 - Lapa, de todo mundo.

Quer saber?

Essa Vogue é um porre, eu não vejo a nenhuma graça em minimalismo e acho salto alto cafona. Não gosto nem de Chanel nem de Dior, fico mais feliz num brechó ou numa Lode da vida. Audrey Hepburn era legal mas Cyndi Lauper me inspira mais. Acho Street Style mil vezes mais interessante do que ensaios cheios de looks impossiveis e odeio esse bando de regras pra roupas que só meia dúzia de pessoas seguem.Maquiagem eu uso a que me der na telha, pra que escolher uma especial pra cada estação?Use as tendências do seu jeito, de acordo com a sua personalidade, sem esse manual de como combinar. Estar bem vestido é diferente de ter estilo, e pra mim isso conta mais do que a etiqueta da moda. Estilo é a sua forma de usar as coisas e isso torna tudo muito mais especial. E no fim das contas, quer saber? Não ligo se você vai achar que isso tá errado, nunca disse que queria estar na moda mesmo.

O que te fizer feliz.

Despertador logo cedo, mas com aquela música que você ama. Uma nuvem com formato engraçado que a gente vê no céu enquanto anda pro ponto de ônibus. Encontrar alguem usando a camiseta da sua banda preferida, um cachorrinho que te segue no caminho pro trabalho, pegar uma rua diferente só pra variar. Passar na locadora e pegar o filme que você já viu mil vezes mas não se cansa em plena quarta-feira. Receber um elogio de quem você admira? Fazer um elogio a quem você admira. Dar um sorriso a pessoa que esbarrou no seu braço saindo do metrô em vez de xinga-la até a quarta geração. Passar rimel e batom pra ir até a padaria, porque beleza contagia.Sentir o sol aquecendo seu rosto e o vento te fazendo cocegas, isso é tão comum que a gente até esquece. Tirar uma folga dos estudos pra ler o post novo do seu blog preferido. O sorriso dos seus sobrinhos quando você chega em casa com o pirulito de coração lotado de açucar que sua irmã nunca os deixa comer, mas você dá mesmo assim. Ouvir no rádio uma musica que você tem no mp3, mas que soa muito melhor quando toca por acaso numa estação que você deu a sorte de estar ouvindo. Se dar um presente simples sem motivo, nem que seja um sorvete ou sei lá, um poster da Shakira... o que te fizer bem. Não faça da vida uma coisa tão mecânica. Hora de enxergar beleza em coisas do cotidiano, aquelas simples e capazes de tornar cada dia especial.

Três vezes Estilo - Fashion Rio

Três vezes Cais do Porto.

maio/2010

Pra que?

Penso as vezes em como as pessoas se preocupam mais com a vida alheia do que com a própria vida. Que sentido tem desperdiçar seu tempo tecendo comentários e teorias sobre porque fulano falou isso e aquilo no dia tal? Que beneficio traz pra sua vida divagar durante longas horas se o amor de ciclano por beltrana é verdadeiro ou não? Nenhum.Isso não te envolve, não muda nada pra você. Eu queria entender, de verdade, o que há de tão legal nisso. A vida é tão corrida, tem tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, tanta coisa positiva pra fazer. Os dias passam depressa e se você nao acorda pra sua própria história ela passa em branco.Então pra que perder seu tempo falando da vida de quem realmente está vivendo? Juro que se um dia eu descobrir, volto pra contar.

O nome.

"O que é que existe num nome? Aquilo a que nós chamamos rosa teria o mesmo perfume embora lhe déssemos outro nome" - Shakespeare em "Romeu e Julieta"

Sempre concordei plenamente com tal afirmação, até me acontecer algo inusitado esses dias: Estava na sala com os meus sobrinhos e eis que entra uma mariposa. Imediatamente minha sobrinha grita "tiiiiia, tem uma mariposa na saaaaala, socoooorro".Como estavamos sozinhos eu realmente nao podia ficar com duas crianças histéricas gritando pela casa, respondi então [e nem sei o motivo] "mariposa nada, Giovana, isso é uma borboleta".Agora, qual não foi a minha surpresa quando ela parou de gritar pra dizer "ah tá, então a gente pode brincar com ela?". Pois é, Shakespeare que me desculpe, mas pelo menos pras crianças os nomes importam. E muito.

Hazy Afternoon

Eu devia estar voltando do inglês agora... mas você não vai contar a ninguém que eu matei aula de novo, não é? O que é basicamente um absurdo. Isso se chama "california calling" porque tudo que eu quero na vida é me mudar pra lá. Não sei o motivo, é muito Led Zeppelin nas ideias, talvez. Se você pensar bem, eu devia ter ido a aula, mas escrever coisas aleatórias soa mais divertido. Sempre. Aliás, acho "aleatório" uma palavra linda de tão livre. É assim que isso aqui vai ser então, aleatório.