sábado, 31 de julho de 2010

Hm, não sei não, hein Blair?


Ultimamente, pra onde eu olho, tem alguma menina falando de Gossip Girl. O que é mais estranho é ver as tais garotas referindo-se a Blair como Queen B. Pelo amor de Deus, voces já prestaram atenção nas atitudes dessa personagem? A Blair é mesquinha, morre de preocupação em ser a mais popular e acha que o mundo gira em torno dela. A personagem da tv se veste bem? Sim, se veste. Só que isso não significa que ela seja digna de ser chamada de Rainha. Sem contar que a personagem da série de livros e tv idolatra Audrey Hepburn... não sei aonde, né minha gente? Audrey era simplerrima e dava mais valor as pessoas que as aparencias, coisa que tal personagem não faz. Voce pode achar que to num daqueles surtos de reclamar de tudo, mas é que eu não me conformo: como é que essas meninas se guiam por uma personagem assim? Fico pensando que tipo de pessoas elas se tornarão com essa influencia, acho terrivel. Ah, não sei, pra mim essa tal de Blair não tem nada de Queen não.

domingo, 25 de julho de 2010

World Wide Suicide.


"Jogue até ganhar" - placa "encorajadora" pendurada num parquinho de Shopping.

É a arte de viciar desde criancinha...

sábado, 24 de julho de 2010

Why go home?


Sempre fui sozinha. Quer dizer, quando eu era criança tinha alguem em casa pra garantir que eu não incendiaria a sala ou furaria meus proprios olhos, mas como não tenho irmãos, depois que eu cresci um pouco acabei ficando sozinha mesmo. É claro que sempre tem o pessoal da escola, do ingles, de todo lugar... mas companhia e parceria integral, não tem não. Quer dizer, em algumas épocas do ano tem sim.

Minha prima é 5 anos mais velha que eu, tem irmãos e temos uma prima da idade dela que deveria ser sua companheira. Só que estranhamente, sempre fomos nós duas. Admiro até hoje a santa paciencia que ela tinha de carregar uma criança pra cima e pra baixo quando ela mesma, já era adolescente.

Foi com ela que eu dividi os momentos mais dificeis [ "priiiima, ele me beijou na escaaaada, ai meu Deus, ai meu Deus", ou "priiima, eu quero me mataaaar", voces sabem]. Mesmo com uma certa distancia, ela estava sempre a par das coisas. E quando as férias chegam, só dá ela nas páginas do meu diário [quando eu tenho um]. Com ela são as melhores risadas, as histórias mais bisonhas, as maiores besteiras e segredos que não entregariamos nem sob a maior das torturas.


Ela que me faz comer, que divide remedios de alergia, testa maquiagens de drag queen no meu rosto logo cedo e faz interpretações estranhas de "Alice no país das Maravilhas". A companheira que morre afogada mas nao me deixa levar caldo na praia, que topa ver filmes velhos, que me fez ouvir red hot chili peppers e Pearl Jam. A que confirma todas as mentiras e embarca em altos planos comigo. Sempre a Roberta.

Por isso, sempre fica esse vazio quando ela vai embora no fim do verão ou das férias de julho: porque ninguém sabe ser uma melhor amiga e irmã mais velha melhor que a minha prima. Só que depois eu penso que tudo bem, eu sei que ela volta [ou eu vou], no ano que vem.

Mas não poderia ficar pra sempre?
Eu te amo, Robye Betta Boeringuer Inguelheim <3

terça-feira, 13 de julho de 2010

Meu segundo aniversário.


Porque bem, olhando pra trás, a minha vida foi praticamente toda embalada pelo rock. Dos sonhos malucos no primario à separação dos meus pais, passando pelo primeiro amor perdido e o jeito como conheci meu atual amor, ele estava sempre lá. Da cortante Jeremy do Pearl Jam acalentando minhas mudanças da adolescencia à clássica Baba o'Riley do Who num dia de sol, e o Ramones de comemorar quando entrei pro segundo grau. Ah,todas as noites de sono que eu perco assistindo shows e documentários Sky afora e todos os amigos que eu fiz atraves das bandas. Todos as vezes em que precisava extravasar felicidade e tristeza. Todos os dias desde que eu me lembro. Sempre.E já tive fases: já fui do grunge, do hard, do punk... não importa. O que importa é que o rock esteve e vai sempre estar comigo. Por isso, embora nao faça a minima diferença pro mundo, 13 de julho é especial pra mim: não que eu não pense nisso nos outros dias, mas ter uma data pra algo que eu amo tanto assim, soa como um motivo a mais de celebração.

Ok, já pode rir desse texto agora.

sábado, 10 de julho de 2010

Sou.


Sou um pouco Scarlett o'hara e nada Amelie Poulain. Tenho um faro pelo destruido digno quase de Nancy Spungen, e uma atração pelo não-convencional que só a própria Lolita. Vejo beleza no que a maior parte do mundo vê horror. Onde só veem frieza, eu vejo amor. Até pra amar sou meio as avessas: não gosto de grandes romances, nem de uma corrente dizendo você ser só meu. Alias, eu nem ligo de dividir você com alguem. Na verdade, isso soa até interessante se voce quiser tentar. Prefiro tambem acreditar que sou minha e não de um pastor, minha e não de um livro que não sei quem escreveu. Não desgosto também da desigualdade do mundo, porque creio estar nos grandes contrastes as maiores belezas.Aplaudo rebeldias e sim, ainda repudio tiranias. Gosto de movimento, de poeira, de cinza e de cidade. Eu gosto é da novidade. Se eu amo é de verdade, mas se detesto posso mudar. E como a heroína de "...E o vento levou", levo a sério sim, o que eu quero e sou do tipo que reclama até conseguir. Sou chata, politicamente incorreta, mimada e não valho um centavo. Mas cá entre nós: qual é a graça de fazer tudo como se espera?

Outra visão





Recebi esse video há um tempinho mas só parei pra assistir hoje... achei di-vi-no. É tão delicado e fala basicamente sobre primeiro aceitar as diferenças, sobre mudar primeiro dentro da gente e depois aceitar o outro. Sobre diferentes visões de felicidade e sobre ser possivel atingir um determinado equilibrio, sem contar que a musica é uma graça. Enfim, gostei mesmo.

sábado, 3 de julho de 2010

Tres vezes Rio de Janeiro.



1- Cartão postal,natureza, asfalto e favela.
2 - Nova "filosofia urbana" numa escada de Santa Teresa.
3 - Lapa, de todo mundo.